
Sexta-feira (30 de maio) fui ao evento AI Week – 3ª Edição no Microsoft Reactor que reuniu especialistas da área para falar sobre temas que estão em alta no momento do mundo da Inteligência Artificial.
Logo que chegamos fomos recepcionados com um ótimo coffee enquanto outros participantes iam chegando.
Fomos presenteados com uma edição autografada do livro A Saga de Tor escrito pelo Henrique Eduardo Souza, que possui mais de vinte e cinco anos de experiência como arquiteto de soluções e inteligência artificial.
O livro é uma ficção que conta a história de um profissional da área de TI que enfrenta diversos desafios em um projeto na sua empresa, e também se desenvolve durante a jornada. Assim que eu concluir a leitura, volto para contar mais detalhes do que achei.

Na primeira palestra Marcelo Pacifico apresentou o MCP (Model Context Protocol) que tem como proposta ser um hub de multi agentes, exemplificou dizendo que é como se fosse um hub de USB externo, onde pode conectar diversos dispositivos. Com isso pode criar uma solução com diversos agentes especialistas em diversas tarefas, desenvolvidos em diferentes LLMs para automatizar diferentes processos do seu negócio.
Ele também demonstrou uma nova funcionalidade do Azure AI Foundry, o Content Understanding, que permite extrair informações relevantes de diferentes tipos de arquivo como documentos, imagens e vídeos com uso de inteligência artificial. Com isso é possível resumir conteúdos e identificar informações relevantes de forma rápida e automatizada.

Na segunda palestra o Claudenir C. Andrade nos trouxe ótimas reflexões do mundo corporativo e da ânsia que as empresas têm de aderir as tecnologias emergentes sem estarem devidamente preparadas para isso, querendo correr sem antes mesmo aprender a engatinhar.
Ele fala sobre a necessidade de conhecer o mercado para saber a maneira certa de se posicionar frente a tudo que tem surgido no momento, até porque não existe bala de prata, e IA não veio para resolver todos os problemas do mundo.

Para ilustrar sua ideia, Claudenir apresentou o Hype Cycle do Gartner que demonstra a expectativa sob determinadas tecnologias desde o seu surgimento até que de fato se consolidem no uso diário das pessoas.
Ao surgir, muitas tecnologias ficam extremamente populares em um curto espaço de tempo por parecerem ser o ápice da inovação. Nesse momento elas parecem mais algo divertido do que efetivamente útil, e depois dessa grande expectativa gerada, elas podem cair no desuso, ou efetivamente se consolidar, apresentando utilidade real e um uso que de fato agrega no cotidiano, mesmo que às vezes as pessoas nem percebam sua presença.
Durante sua palestra, Claudenir também indicou alguns livros para nos fazer refletir e também para estar um pouco mais preparado para lidar com o futuro e todas as inovações que estão surgindo:
- The Digital Revolution
- Os Inovadores
- Armas e Ferramentas: o Futuro e o Perigo da Era Digital
- Arriscando a própria pele: Assimetrias ocultas no cotidiano
Ao final do evento tivemos um painel para conversas sobre como a inteligência artificial está sendo implementada pelas empresas hoje, tendo seu uso dedicado a substituir processos intermediários, que se automatizados permitem que os negócios tenham ganho de eficiência e escalabilidade, permitindo que seus funcionários não sejam substituídos, mas sim que tenham seu conhecimento direcionado para coisas que realmente demandam da sua capacidade cognitiva.
E ao falar sobre o uso de IA no desenvolvimento, ficamos com o questionamento se o uso dessa tecnologia está criando desenvolvedores passivos, que ao invés de aprimorar seu pensamento crítico, estão apenas conversando por meio de prompts e criando projetos que, quando realmente colocados a prova, não vão suportar a demanda.

Para ter acesso a eventos como esse, acessem o portal do Microsoft Reactor, e fiquem por dentro de toda a agenda!
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